terça-feira, 17 de abril de 2012

Os Tipos de Avaliação e a maneira correta de utilizá-los

Tipos de avaliação

A idéia de avaliação diagnóstica surgiu a partir da abolição da repetência no ensino fundamental nas escolas públicas, com a chamada progressão continuada, implantada com base nas recomendações contidas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996.
É importante frisar que, infelizmente, muitos Professores utilizam apenas prova escrita para a realização desta avaliação. Quando na verdade existem mil e uma maneiras de realizar este levantamento de forma que os resultados sejam mais verdadeiros que aqueles levantados em uma mera prova escrita.
 Não importa a matéria que você leciona, ou o grau de ensino. Quer seja no Infantil, Fundamental, Médio, Técnico ou EJA, a Avaliação Diagnóstica presta-se ao mesmo objetivo: diagnosticar, verificar e  levantar os pontos fracos e fortes do aluno em determinada área de conhecimento. É uma avaliação pedagógica e não punitiva que vai além da prova clássica, cujo objetivo é contabilizar acertos e erros.
 De acordo com a avaliação diagnóstica, o professor precisa localizar num determinado momento, em que etapa do processo de construção do conhecimento encontra-se o estudante e, em seguida, identificar as intervenções pedagógicas que são necessárias para estimular o seu progresso. Esse diagnóstico, onde se avalia a qualidade do erro ou do acerto, permite que o professor possa adequar suas estratégias de ensino às necessidades de cada aluno.
Esta avaliação não se restringe apenas ao início do ano letivo, porém deve ser usada ao longo do processo de aprendizado, para isso lance mão de  dinâmicas, jogos, debates, desafios, apresentações, vídeos, produções musicais, construção de maquetes, resolução de problemas, brincadeiras, criação de blogs, fórum,  etc.
“Jamais os dados da avaliação devem ser usados para classificar ou rotular o aluno em “aluno bom”  ou aluno ruim”. O Professor deve ter em mente que a avaliação oferece um momento de aprendizado para ambos, professor e aluno. Enquanto Professor é possível verificar quais estratégias estão ou não funcionando, além de ser possível constatar quais hipóteses os alunos estão levantando na internalização e construção de determinado conceito.
Já para o aluno, torna possível  a compreensão e mensuração do conhecimento adquirido e quais hipóteses são verdadeiras ou falsas, para que o aluno possa descartar as falsas hipóteses e fique focado naquelas que o levarão ao aprendizado do conceito estudado. Nesta etapa a avaliação inicialmente diagnóstica, evolui para uma avaliação formativa, onde  o processo de descoberta  que  induz a  novas elaborações de aprendizado, sempre mediadas pelo professor,  é o que de fato importa e conta.
A Avaliação Formativa ou Contínua é o  tipo de avaliação que deveria prevalecer dentro das Escolas. Ela prevê que os estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes por ser mais justa e atender de fato às necessidades dos alunos. Infelizmente, o que vemos é o uso da avaliação somativa, cujo único objetivo é meramente alcançar determinada nota para “passar” de ano, os alunos são rotulados pelas notas que alcançam e não são auxiliados onde de fato precisam de ajuda.
Na prática, um exemplo de mudança é o seguinte: a média bimestral é enriquecida com os pareceres. Em lugar de apenas provas, o professor utiliza a observação diária e multidimensional e instrumentos variados, escolhidos de acordo com cada objetivo. Por isso, antes de chegar “ditando” o que você irá ensinar, comece em “ perguntando” o que os alunos já sabem para levantar o que eles de fato “precisam” aprender.
 A avaliação formativa não tem como pressuposto a punição ou premiação. Ela prevê que os estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Por isso, o professor diversifica as formas de agrupamento da turma.
Avaliação tradicional ou Somativa, aquela em que o aluno precisa demonstrar os seus conhecimentos adquiridos durante um ano ou um semestre em uma única prova, que às vezes é sua única chance de conhecer as expectativas e o estilo de correção do professor. No método tradicional, essa prova também é a única chance de o docente "medir" o conhecimento do aluno e julgar se ele merece a aprovação, sem ter a possibilidade de repassar conceitos e de descrever melhor para a classe os detalhes do seu desenvolvimento.
Conhecer o aluno
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Da mesma forma, os resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar devem ser mais valorizados que a nota da prova final. Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e suas necessidades. Assim o professor poderá pensar em caminhos para que todos alcancem os objetivos. O importante, diz Janssen Felipe da Silva, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, não é identificar problemas de aprendizagem, mas necessidades. 
O aluno como parceiro
Se seu objetivo é fazer com que todos aprendam, uma das primeiras providências é sempre informar o que vai ser visto em aula e o porquê de estudar aquilo. Isso é parte do famoso contrato pedagógico ou didático, aquele acordo que deve ser estabelecido logo no início das aulas entre estudantes e professor com normas de conduta na sala de aula.
Durante o processo de auto-avaliação, é importante que todos possam expor sua análise, discutir com o professor e os colegas, relatar suas dificuldades e aquilo que não aprenderam.
Um alerta 
O professor que se atém ao comportamento do estudante e o rotula acaba tendo uma atitude prejudicial. O agressivo e conversador sempre tende a ser visto dessa maneira. Assim como o atencioso e comportado. Por isso, não classifique seus alunos como se eles fossem sempre do mesmo jeito, com hábitos imutáveis - e, o mais importante, incapazes de se transformar. O ideal é tentar entender por que se comportam de determinada forma diante de uma situação. Rotular não leva a nada.
Instrumentos diversificados
Na avaliação formativa nenhum instrumento pode ser descrito como prioritário ou adotado como modelo. A diversidade é que vai possibilitar ao professor obter mais e melhores informações sobre o trabalho em classe. "A avaliação precisa ser processual, contínua e sistematizada", diz Janssen Felipe da Silva. Nada pode ser aleatório, nem mesmo a observação constante. Ela só será formativa para o aluno se ele for comunicado dos resultados. Janssen explica ainda que os instrumentos utilizados devam ter coerência com a prática diária. "Não é possível ser construtivista na hora de ensinar e tradicional na hora de avaliar", explica. Outro ponto a ser lembrado por todo professor: cada conteúdo ou matéria exige uma forma diferente de ensinar e também de avaliar. "Não posso fazer uma prova e perguntar: você é solidário?", exemplifica. "É preciso criar uma situação em que seja possível verificar isso."
Os instrumentos devem contemplar também as diferentes características dos estudantes. "Quem avalia sempre por meio de seminários prejudica aquele que tem dificuldades para se expressar oralmente", exemplifica. Ao planejar um questionário, devem-se evitar textos de duplo sentido e observar o tempo que será necessário para respondê-lo adequadamente.

              Qualquer que seja o instrumento que adote, o professor deve ter claro se ele é relevante para compreender o processo de aprendizagem da turma e mostrar caminhos para uma intervenção visando sua melhoria.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A Avaliação como ferramenta para orientar a Aprendizagem

Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura.
Mas como não sofrer com esse aspecto tão importante do dia-a-dia? Observar, aplicar provas, solicitar redações e anotar o desempenho dos alunos durante um seminário são apenas alguns dos jeitos de avaliar. E todos podem ser usados em sala de aula, conforme a intenção do trabalho.
Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três passos: 
  • Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
  • Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
  • Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).
"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando", afirma Luckesi. Ou seja, só se deve avaliar aquilo que foi ensinado. Não adianta exigir que um grupo não orientado sobre a apresentação de seminários se saia bem nesse modelo. E é inviável exigir que a garotada realize uma pesquisa (na biblioteca ou na internet) se você não mostrar como fazer. Da mesma forma, ao escolher o circo como tema, é preciso encontrar formas eficazes de abordá-lo se não houver trupes na cidade e as crianças nunca tiverem visto um espetáculo circense.
Como Apresentar Resultados

Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas, a avaliação interessa a quatro públicos:
  • Ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;
  • Aos pais, co-responsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem;
  • Ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula;
  • À equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os estudantes.
Cipriano Luckesi diz que, "enquanto é avaliado, o educando expõe sua capacidade de raciocinar". Essa é a razão pela qual todas as atividades avaliadas devem ser devolvidas aos autores com os respectivos comentários. Cuidado, porém, com o uso da caneta vermelha. Especialistas argumentam que ela pode constranger a garotada. Da mesma forma, encher o trabalho de anotações pode significar desrespeito. Tente ser discreto. Faça as considerações à parte ou use lápis, ok?
                                                                          Bom Trabalho...!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Metodologia para ensinar a ler e escrever em três meses.

Programa de Correção de Fluxo Escolar
GEEMPA - Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação


O programa de correção de fluxo escolar do Geempa foi implantado no município de Breu Branco desde 2010. Se realiza no contraturno das aulas regulares. O programa visa reintegrar alunos nos níveis de aprendizagem que lhes correspondem no sistema escolar.
Os alunos permanecem freqüentando as aulas de suas turmas regulares, mas passam a integrar, pelo espaço de três meses, uma nova turma inteiramente constituída de alunos com o mesmo nível de conhecimentos, isto é, com um núcleo comum de competências. Esta nova turma tem três aulas semanais com a duração de três horas no turno inverso ao de sua classe regular, também identificada como turma extraclasse. Os  responsáveis por elas devem realizar em cada semana uma reunião de estudos sobre a metodologia em uso e num quinto dia de cada semana fazer o preparo de fichas e de materiais didáticos próprios para seus alunos. O professor para esta turma de Correção de Fluxo deve ter sido formado na metodologia do Geempa o que acontece num Curso Inicial de cinco dias e em encontros de formação continuada durante o tempo do programa de aprendizagem.
O objetivo da tecnologia consiste, enfim, em acertar o passo das aprendizagens escolares a partir do seu limiar fundamental, que é a aquisição da leitura e da escrita de um texto, para os alunos não alfabetizados em turmas de 2º, 3º, 4º... ano/série ou alunos que, embora já alfabetizados, não desenvolveram competências compatíveis com ano/série que estão freqüentando
A tecnologia do Geempa implica em uma renovação metodológica profunda. Ela trabalha com um novo paradigma e requer atualização de parte dos professores, sobre os quais recai a principal responsabilidade do êxito do programa. Eles devem ser apoiados pela Secretaria de Educação, supervisores, orientadores, coordenadores... que também são convocados a se formarem nesta metodologia.
A coordenadora do município professora Alenilde Araújo e as professoras: Ana Lucia, Maria da Paz e Maria Aparecida participaram do curso de formação continuada sobre a metodologia de trabalho do GEEMPA em Belém, no período de 27/02 a 02/03/2012. O curso foi ministrado pelas  doutoras: Esther  Pillar Grossi, Rosa ( pediatra), Denise Jabour (psicalista) e Beleni Grando ( antropóloga ) e as coordenadoras: Rita Romanelli,Kátia e Valéria. 

                 Professora Maria da Paz - Após aula entrevista com alunos da rede pública de Belém.
              Reunião com a Doutora Esther, a coordenadora Rita Romanelli e os coordenadores municipais.
 Professoras: Alenilde. Ana Lúcia, Maria da Paz, Maria Aparecida e as coordenadoras: Rita Romanelli e Kátia.
                          Doutora Esther, Coordenadora Valéria e as professoras Alenilde e Ana Lúcia.


segunda-feira, 5 de março de 2012

IDÉIAS SOBRE ALFABETIZAÇÃO

Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.
1- Jogo dos 7 erros: O profº elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituição.
2- Jogo dos 7 erros : O profº elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: O profº elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7 erros : O profº escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: O profº escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: O profº escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7 erros: O profº escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça palavras: A profº monta o quadro e dá só uma pista: "Ache 5 nomes de animais" por exemplo.
10- Caça palavras : O profº monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
11- Caça palavras no texto: O profº dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória : O par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: O par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: O par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: O profº monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e "descobre" quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
16- Cruzadinha: O profº monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: O profº monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras : As cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras somente cursivas; e outras letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: As cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras somente cursivas; e outras letras dos dois tipos.
20- Bingo: O profº deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- ) 6 palavras por cartela). O profº sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo : As cartelas devem conter letras variadas. O profº dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: O profº monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a "ordem das letras".
23- Dominó de palavras: Em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: O profº recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um "estranho" (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por "A" e uma por "J"; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão : Os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26) "Procure seu irmão": os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.
27) Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais).
Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.
Vá dando as tarefas, uma a uma:
- levantar a letra
- organizar em ordem alfabética
- o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.
- formar frases com a palavra escolhida
- formar palavras com o alfabeto móvel
- contar as letras de cada palavra
- separar as palavras em sílabas
- montar histórias com as palavras formadas
- montar o nome dos colegas da sala
- montar os nomes dos componentes do grupo

28) Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionário
Destreza predominante: expressão oral

Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.
29) Treino de rimasVárias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.
30) Treino de consciência de palavrasFrases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.
31) BatucandoA professora fala uma palavra e o aluno "batuca" na mesa de acordo com o número de silabas.
32) Lá vai a barquinha carregadinha de ...A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.
33) Adivinhando a palavraO professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial).
34) Descoberta de palavras com o mesmo sentidoAjude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:
* O médico trata dos doentes
* O doutor trata dos doentes
Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:
* Bonita, bela;
* Malvado, mau;
* Rapaz; moço
* Bebê; neném;
* Saboroso; gostoso

35) Descoberta de palavras com mais de um significado
Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc

36) Respondendo a perguntas engraçadas
Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:
* a asa do bule tem penas?
* O pé da mesa usa meia?
* A casa do botão tem telhado?

37) Escrita com música: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos;
2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel;
3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor;
4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música;
5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe. Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.
38) Conversa por escrito: 1) dividir a classe em duplas;
2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel;
3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.
Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida;
2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará se estiver disposta a tanto.
Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
39) Interpretando por escrito: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma;
2) numerá-los de 1 a 4;
3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas);
4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos;
5) ler as interpretações obtidas.
40) Brincando com as cores: 1) dividir a classe em equipes de 4 elementos;
2) numerar os participantes de cada uma;
3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos;
 4) pedir que cada
um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida;
5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.
Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando "dar pistas" a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
41) Compondo um belo texto-poema:1) dividir os alunos em equipes ou grupos;
2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro;
3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas;
4) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.
42) Cinema imaginário: 1) dividir a sala em equipes ou grupos;
2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes;
3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas;
4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.
"A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ..)

43) Criação de um país imaginário: 1) dividir os alunos em equipes ou grupos;
2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela;
4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.
44) " Se eu fosse ...": 1) dividir a classe em equipes ou grupos;
2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser;
3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser;
4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural.
Bibliografia
Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro
(didatica@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br)
Artigo de Maria Luiza Kraemer)
Luiza Andrade (novaescola@atleitor.com.br)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Como Atrair os Pais para a Escola.

Como atrair os pais para a escola?
O que os pais realmente querem saber quando vão a uma reunião de pais e mestres é como a matéria está sendo ministrada; qual o retorno do seu filho frente à didática utilizada; que recursos o professor está utilizando para ensinar e qual é o olhar do professor para cada um dos seus alunos.
Todo educador sabe que o apoio da família é crucial no desempenho escolar. Pai que acompanha a lição de casa. Mãe que não falta a nenhuma reunião. Pais cooperativos e atentos no desempenho escolar dos filhos na medida certa. Esse é o desejo de qualquer professor.
A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim eles vão se sentir comprometidos com a melhoria da qualidade escolar.
A discussão deve avançar na procura das melhores oportunidades de promover um encontro positivo entre pais e professores. Para isso acontecer, alguns conceitos precisam ser seguidos.
Como melhorar a relação
-Tenha claro que é direito dos responsáveis pelos estudantes opinar, fazer sugestões e participar de decisões sobre questões administrativas e pedagógicas da escola
-Não parta do princípio de que a família precisa ser ajudada pela escola e sim de que a escola precisa dela.
- O segredo de uma boa relação é saber ouvir, respeitar as culturas e trabalhar junto,
Inicio das aulas

-Logo no primeiro contato, cabe professor mostrar a proposta pedagógica, ouvir dúvidas e responder com clareza.
- O ideal é conhecer o percurso escolar do novo aluno, as preferências e gostos dele, dados sobre saúde, relacionamento e comportamento em casa.
-Definir em conjunto quais serão os canais de comunicação (bilhetes, e-mails, telefone).
Reuniões
-A mudança deve começar pela disposição física da sala onde a reunião de pais e mestres será realizada. Assim como nas salas de aula, as carteiras devem ficar dispostas em círculo ou semicírculo, onde todos possam ver uns aos outros. Esta prática irá favorecer um entrosamento maior entre os pais, e dos pais com o professor principalmente, se ao iniciar a reunião estes forem estimulados a falar, cada um o seu nome acrescido de alguma característica sua, quando aluno. Esta apresentação fará com que todos se conheçam propiciando um ambiente descontraído. Em seguida o professor poderá iniciar a reunião tocando nos pontos principais, mas sempre priorizando a participação atuante dos pais.
-Comunicar logo no começo do ano as datas previstas para as reuniões, de preferência bimestrais e, compatíveis com os horários  de quem trabalha fora.
-Na convocação, citar os objetivos da reunião.
-Explicar para quê a escola ensina determinados conteúdos, como ela ensina e como a criança aprende.
-Mostrar a evolução da aprendizagem dos jovens.
-Informar sobre os projetos didáticos e perguntar como cada família pode contribuir.
Dia a dia
-Convidar os responsáveis para falar sobre a profissão deles sempre que for interessante para o entendimento de conteúdos e projetos.
-Chamar os pais não só para comparecer, mas também para ajudar na organização de festas juninas, feiras de Ciências e jornadas culturais ou esportivas.
-Promover palestras e debates que tenham como objetivo a formação dos pais, tratando de assuntos de interesse geral, como saúde, mídia, drogas, sexualidade etc.
-Enviar relatórios periódicos sobre o desempenho da classe e as conquistas individuais.
-Informar sobre mudanças na estrutura física, na organização do espaço e do tempo escolar ou na equipe pedagógica.
Comunidade
-Envolver os familiares na elaboração da proposta pedagógica pode ser a meta dos educadores ávidos por um entrosamento total com eles. Ao longo do ano, as reuniões devem ser convocadas não para reclamar do comportamento dos estudantes, mas para contar o que eles vão aprender para quê e como? -Organizar lista com os nomes e contatos de todos os pais de seus alunos;
-Só visitar as famílias para aproximar
— nunca para averiguar, julgar ou fazer inferências.
  - Mostre como é a avaliação Explique como e quando ela é feita;
-Deverá a escola abrir as portas aos pais conferindo valor e respeito à diversidade. Sabe-se de uma maneira geral que o ser humano adora compartilhar os episódios que fizeram parte da sua história. Pode-se tirar proveito da diversidade tomando conhecimento das curiosidades trazidas pelos pais: dos lugares onde moraram, das diferenças no linguajar, nos costumes, na culinária e das histórias típicas de cada região.
Vamos fazer de nossas reuniões de pais e mestres, reuniões onde a empolgação, a cooperação, a participação estejam sempre presentes nos professores, nos pais e nos alunos.
                                                                                                     DINÂMICAS
                                                                                                                   
Uma dica é realizar dinâmicas em parceria com as disciplinas escolares, sendo esta uma ótima oportunidade para mostrar-lhes como o trabalho é realizado, inclusive, junto a seus filhos.
Artes
Distribua duas folhas de papel sulfite e dois gizes de cera para cada pai e mãe não importando a cor. É aconselhável que se fixe a folha na carteira com fita crepe para que esta não saia do lugar.
Em seguida peça para que segurem o giz, um em cada mão, e que se mantenham com os olhos fechados.
Eles deverão fazer movimentos circulares, com as duas mãos ao mesmo tempo, no ritmo da música.
O Professor deverá preparar um pouporri intercalando músicas com ritmo agitado e lento.
Enquanto os pais estiverem desenhando ao som da música, conduza-os para que se soltem, para que entrem o ritmo da música enfim, para que viagem na atividade.
O objetivo desta dinâmica é justamente proporcionar o se sentir à vontade e feliz no ambiente escolar.
Este sentimento abre as portas para uma parceria de sucesso.
Matemática
Tangran                     
Há quem diga que os Tangrans são os mais antigos puzzles conhecidos.
O Tangran pratica-se desde há muitos séculos na China.
É constituído por 7 peças ( um quadrado, um paralelogramo e 5 triângulos ).                 
Com estas 7 peças podem construir-se uma infinidade de formas diferentes.
Esta dinâmica deve ser feita em grupo para que se possa analisar, ao final, que cada um contribuindo um pouco, se chega ao resultado esperado.
O objetivo desta dinâmica é mostrar que apesar das diferenças (a diversidade das peças), quando trabalham em harmonia, integração, cooperação, o resultado é sempre promissor (há uma enormidade de figuras feitas com as mesmas peças).
Português
Relembrando provérbios.
Peça para que os pais se organizem em círculo.
Cada
um deverá dizer um provérbio inteiro e inédito.
O pai que repetir sairá do círculo.
Se ficar pensando por mais de um minuto sairá do círculo.
O campeão dos provérbios será o que permanecer até o fim.
Após o término o pai vencedor deverá ressaltar o provérbio que melhor pode ser aplicado na parceria pais, escola e aluno.
Outros pais poderão se manifestar ressaltando outros provérbios.
O objetivo desta dinâmica é fazer com que reflitam sobre a aplicação dos mesmos.
Geografia
Faça uma viagem ilusória com os pais.
Escolha um local para visitar.
Peça para que fechem os olhos e os conduza, através da imaginação, até o destino combinado. É interessante que seja um local conhecido por todos. Pode ser até a rua em frente à escola.
Inicie pelo levantar da carteira, o sair da sala de reunião, sair da escola, e então faça-os “voar” através das palavras até chegar ao destino pretendido. Depois volte, fazendo o percurso inverso, terminando o exercício com os pais entrando novamente na escola, passando pelos corredores, entrando na sala de aula e finalmente sentando na carteira. Somente após estarem sentados é que poderão abrir os olhos.
Ao final a professora deve perguntar quem teve a sensação de realmente ter saído da escola e ter visualizado o local descrito.
O objetivo desta dinâmica é justamente trabalhar o entrosamento, a disponibilidade, a boa vontade para atingir um mesmo objetivo.
Todos demonstraram boa vontade e seguiram as regras até o término da dinâmica. Cada um contribuiu para que a dinâmica tivesse um bom resultado.
Estes são os requisitos fundamentais para que exista a parceria entre a família e a escola, pois os dois priorizam o sucesso do aluno, que é o resultado pretendido.
Ciências
Resultado da dinâmica: Montar um boneco.
A cada três grupos deverá sair um boneco, ou seja, um grupo vai desenhar a cabeça, o outro grupo o tronco e o outro grupo os membros.
Um grupo não pode se comunicar e nem ver o trabalho do outro grupo.
A intenção é que o Grupo 1A, o Grupo 2A e o Grupo 3A ao juntarem as partes para montar o boneco, estas apresentem tamanho desproporcional deixando o boneco completamente deformado.Que a cabeça fique desproporcional ao tronco e este aos membros.
O objetivo maior desta dinâmica é justamente trabalhar a maneira diferenciada que as pessoas têm ao enfocarem o mesmo assunto. Também deixa bem claro o que a falta de comunicação e entrosamento propicia, uma vez que eles não puderam se comunicar.
Não existe nada mais familiar que o próprio corpo e cada um o representou de tamanhos e maneiras diferentes.
Porém, caso os grupos tivessem tido contato uns com os outros, ou seja, trabalhassem em harmonia, em cooperação visando um mesmo interesse, esta desproporção não teria acontecido.
O objetivo desta dinâmica mostra a importância do entrosamento, da união, da comunicação para que exista a parceria entre a escola, o professor e o aluno.
1- Formar grupos com os pais. O número de grupos deverá ser múltiplo de três.
2- Distribuir folhas de sulfite, lápis preto, borracha, lápis de cor e tesoura para cada grupo.
3- Cada grupo sorteará o comando que poderá ser ou “cabeça” ou “tronco” ou “membros”
Obs. Se houverem muitos grupos, para que não haja confusão vindo a prejudicar o resultado da dinâmica, é aconselhável que ao se sortear os três primeiros comandos, sendo que um é a cabeça, o outro o tronco e o outro os membros, se designe chamar grupo A, em seguida se fará o sorteio dos próximos três grupos nomeando-os de grupo B e assim por diante.
Quando se iniciar a montagem do boneco, chama-se os três representantes dos grupos A e montam o boneco, em seguida os representantes dos grupos B e assim por diante.
Somente após a montagem de todos os bonecos é que se inicia a análise enfocando o acima exposto.
Ética
Jogo das bexigas
Distribua entre os pais uma bexiga para cada um. Cada qual deverá encher a sua bexiga.
Em seguida pedir para que todos fiquem de pé e que formem um grande círculo. Cada um deverá manter-se em movimento, andando pelo espaço feito pelo círculo não devendo se afastar do grupo. Deverá manter sua bexiga no ar dando tapinhas. Não poderá deixa-la cair no chão. Caso isso aconteça, deverá pegá-la e colocá-la novamente no ar.
O Professor já deve deixar combinado antes do jogo começar que irá tocar nas costas dos participantes e que esse ao ser tocado, deverá se afastar do grupo deixando a bexiga.
Com isso, ficarão cada vez mais bexigas e cada vez menos participantes, e os que continuarem no jogo, deverão se esforçar ao máximo para manter todas as bexigas no ar.
Vai chegar um determinado momento que isso não será mais possível por mais que os participantes que restaram, se esforcem.
Objetivo da dinâmica: A importância do dividir tarefas. Se cada um fizer a sua parte, ninguém fica sobrecarregado. Mostrar a importância da participação dos pais no processo ensino-aprendizagem do seu filho.
BIBLIOGRAFIA 
Referências
http://paixaodeeducar.blig.ig.com.br/
http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/reuniao/home.html
http://www.morcegolivre.vet.br/tangram.html
Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais, Vitor Henrique Paro, 126 págs., Ed. Xamã, tel. (0_ _11) 5081-3939, 14 reais
Reunião de Pais: Sofrimento ou Prazer?, Beate G. Althuon e outros, 116 págs., Ed. Casa do Psicólogo, tel. (0_ _11) 3034-3600,